Pro Teste: 12 marcas desodorantes testadas, 9 reprovadas


Segue abaixo matéria sobre novo teste (polêmico) realizado pela Pro Teste.

Pro Teste contesta eficácia de desodorantes

A Pro Teste informa que, após realizar testes em 12 marcas de desodorantes em aerossol – cinco femininos, cinco masculinos e dois unissex – constatou que nove deles não produzem efeito por 24 horas, como afirmam os rótulos. Segundo a Pro Teste, que encaminhou os nove rótulos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para que “sejam reformulados”, apenas três das marcas analisadas oferecem proteção por um dia. Os produtos analisados foram: Axe Seco Click ; Nivea for Men Dry Impact; Rexona Men Active; Adidas Ice Dive e Bí-o for Men (masculinos) e Adidas Pure Lightness; Dove Original; Rexona Women Crystal Bí-o Naturals e Nívea Pure Invisible (femininos) e Francis e Natura Erva Doce (unissex). O teste de eficácia constatou que apenas Axe e Nivea (para homens) resistem por 24 horas. Entre os femininos, somente o Adidas resiste por um dia. Apenas quatro dos 12 desodorantes testados foram considerados bons produtos: Axe, Nivea e Rexona (para os homens) e Adidas (para as mulheres). Os demais foram considerados medianos e o desodorante Natura Erva Doce teve o pior desempenho, “apesar de sua fórmula conter os mesmos princípios ativos dos demais produtos testados”, diz a Pro Teste. A análise avaliou o pH, a concentração de alumínio, a espalhabilidade e a eficácia dos desodorantes em aerossol. Quanto à avaliação da eficácia por 24 horas, foi usado o método "sniff test". Nesse método, as pessoas lavam os braços com sabão neutro e sem cheiro e depois aplicam quatro espirradas de cada desodorante em apenas um braço, deixando o outro sem desodorante. Uma vez que o produto secou, voluntários vestem uma camiseta padrão e realizam tarefas cotidianas. Após 24 horas de uso contínuo das camisetas, especialistas as cheiram, comparando os resultados entre os braços. Em comunicado à imprensa, a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) contesta a avaliação feita pela Pro Teste e destaca que: “todas as informações contidas nos rótulos dos desodorantes foram impressas somente após comprovação de eficácia por meio de testes clínicos e aprovação direta da ANVISA (...), conforme exigência da legislação brasileira em vigor; em nenhum momento a ABIHPEC, representante oficial do setor, foi consultada para confirmar a eficácia da metodologia ou a experiência dos chamados especialistas em “sniff test”. Estes supostos experts, aliás, não foram citados nominalmente. O “sniff test” é, inclusive, completamente subjetivo; a metodologia escolhida pela revista é tendenciosa e de maneira alguma seus resultados podem ser considerados como parâmetros; a variação de preços dos desodorantes acontece devido a vários fatores, incluindo fragrância, concentrações das composições e matérias-primas utilizadas. A diversidade de produtos é essencial para que o consumidor possa escolher livremente, de acordo com os que mais o agradam”.

Fonte: Cosmetics On Line.

2 comentários

2 comentários:

Mariana disse...

materia importante,bem legal.Beijos

www.mariedicas.blogspot.com

Big Sisters disse...

Babadooo fortee mari!
beijos

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